Certa vez li um texto sobre “encontros felizes”. A ideia era de não menosprezar as oportunidade de viver. De repente, no primeiro dia do ano me lembrei dessa lógica, que realmente parece tão lógica, no sentido literal, mas que ainda deixamos muitas vezes de praticar;
Assim, vá aos encontros felizes… Pode ser complicado, difícil e caro. Pode ser uma viagem longa, cansativa e morosa, mas “vá!”
Tem aniversário de 80 anos da tia? “Vá!” Aniversário do filho de alguém? “Vá!” Encontro de 15 anos da formatura? “Vá!” Amigo secreto entre amigos, casamento do primo? “Vá!”
Pega o carro, ônibus, avião… ou peça carona! Fica no hotel, na tia, na pensão ou no hostel! Parcela a passagem! Dá um jeito! Sabe o porquê?
Porque nos encontros tristes provavelmente você irá e se arrependerá de não ter ido aos encontros felizes.
Quando alguém morre todos vão, ou no mínimo lamentam. Por protocolo, por obrigação ou por amor (e dor). As pessoas vão, se esforçam, pedem folga, cancelam a reunião, transferem as entregas. Todos se reúnem, se abraçam para chorarem juntos. E é até bonito. E é bom que seja assim.
Mas é o ideal é que seja assim também nos momentos felizes. É bom estar junto nas comemorações, nas conquistas por menores que sejam, nas festas que brindam a vida! Dando risada, relembrando histórias, deixando-se levar pela alegria despretensiosa dos bons momentos.
Assim vamos juntando as peças na melhor coleção que a vida tem a oferecer: Os encontros felizes. Como diria Roberto Carlos; “o importante é que emoções eu vivi”, temos que buscar o equilibrio, viver tantas emoções boas, quanto as indesejáveis que virão aquém de nosso controle ou querer.