Hoje li uma matéria sobre uma “manobra” ou fraude, como preferir, praticada pelo Governo Federal, o caso resume-se basicamente na antecipação de algumas informações da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), que seria divulgada apenas em maio, e acrescenta dados de contratações do serviço público e as informações atrasadas de celetistas. Sem os números antecipados, o resultado foi de criação de 2,136 milhões de vagas com carteira assinada.
Diferença considerável dos valores, de 2,524 milhões…
De acordo com o Ministério de Trabalho, para aprimorar as estatísticas do Caged e retratar com “maior fidedignidade e realidade o mercado de trabalho formal”, a partir desta divulgação será adotado o critério de acrescentar à liberação dos números os saldos de empregos obtidos a partir dessas declarações entregues fora do prazo. “Esse procedimento visa reduzir a distância entre os dados divulgados com base na Rais e aqueles oriundos do Caged”, justifica o Ministério em nota.
Acho admirável como o brasileiro é subserviente, subdesenvolvido, subeducado e tem espírito de vira-lata. É enganado abertamente e dá 80% de aprovação! Se enche de remédios para se acalmar, vive com um salário mísero e fala que é feliz e otimistas para as pesquisas.
Tenho certeza que alguns que lerem esse post aplaudirão qualquer falcatrua ou fraude feita pelo governo. É por isso que o Brasil é emergente somente no papel, no abstrato, no câmbio e na imaginação de alguns.
Quero ainda dizer que não sou da oposição, seja qual fosse o Presidente o cobraria da mesma forma, porque independente da “legenda”, são todos farinha do mesmo saco e jamais fariam 1/3 do possível pelo povo. O que me revolta é a população que não quer ver, alegando que “sempre foi assim”, isso é justificativa? Tamanha conformação é reflexo dos anos de educação extraordinária que os sucessivos governos ofereceram a população.
Nunca se conforme, com o quer que seja e mudança sempre é algo benéfico, a não ser se você é um beneficiado pela “manobra”…
Amigo o que descreve é Portugal no seu melhor. Abraço
Triste!